As cintas modeladoras, corpetes e espartilhos estão sendo usados nas academias, por cima de camisas e até debaixo das roupas para conquistar aquela cinturinha de dar inveja. As peças que já faziam sucesso no passado, agora já fazem parte do cenário contemporâneo das musas fitness.
Mas será que funcionam? Consultamos Marco Cassol, cirurgião plástico e membro da http://www2.cirurgiaplastica.org.br/Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, para explicar os prós e contras do uso.
“A cinta modeladora usada no pós-operatório é bem-vinda e se torna uma aliada importante para às pacientes que ganham bebês e ficam com aquele abdômen saliente e, inclusive para quem recorre a uma cirurgia plástica corporal.
O mesmo não se pode dizer dos corpetes e espartilhos. Eles realmente afinam a cintura e a deixam mais alta, porque apertam a região e moldam as estruturas, mas só se forem usados bem apertados, e esse não é o jeito correto, pois pode prejudicar a saude”
Dificuldades para respirar
Cassol afirma que a respiração pode ficar comprometida com a utilização de corpetes e espartilhos. “Os cadarços das peças, geralmente resistentes, produzem dificuldade para respirar com o diafragma, músculo responsável por empurrar para baixo as vísceras que expandem o pulmão.
Portanto, com o uso da cinta, todas as vísceras abdominais ficam restritas, o que pode causar até uma insuficiência respiratória”, alerta.
A estrutura óssea também pode sofrer com atrofia da musculatura dos músculos das costas. “Os músculos dessa região não conseguem contrair, por ficarem excessivamente relaxados e o efeito pode ser permanente, consequentemente, você pode desenvolver hérnia de disco, dores na coluna, entre outros problemas”, conclui.
Clínica de Cirurgia Plástica em São Paulo