Além de prejudicar o processo de cicatrização da pele, o cigarro pode causar uma série de complicações durante os procedimentos de cirurgia estética. Confira!
O cigarro além de deixar o paciente mais vulnerável à anestesia é extremamente perigoso, pois ele pode causar necrose de pele, infecção, rompimento de sutura, manchas, queloides, tromboembolismo, entre outras consequências.
Segundo Marco Cassol, cirurgião plástico (SP), toda cirurgia apresenta riscos e o tamanho do procedimento é que vai dizer com que antecedência os cigarros devem ser suspensos antes da realização da operação. “Esse prazo pode ser até de um mês tanto para antes quanto para depois da cirurgia”, diz.
Para quem deseja fazer uma cirurgia estética não deve ter segredos com o médico escolhido. Afinal, o estilo de vida e alguns hábitos pouco saudáveis têm influência direta no resultado do procedimento.
Marco Cassol ainda cita o tabagismo como uma informação que nunca deve ser negligenciada ao cirurgião. “O uso da nicotina interfere diretamente nos capilares, que fazem a distribuição do sangue no corpo. Além disso, afeta a oxigenação dos tecidos, a distribuição de nutrientes e a cicatrização da pele e dos tecidos e muito freqüentemente os pacientes não informam corretamente a quantidade de cigarros que fumam por dia”, alerta.